Instituto Federal de Pernambuco - Campus Recife

17, 18 e 19 de outubro de 2018

Apresentação

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT - foi estabelecida pelo Decreto de 9 de Junho de 2004. Ela é realizada sempre no mês de outubro sob a coordenação do MCTIC, por meio da Coordenação-Geral de Popularização e Divulgação da Ciência (CGPC/SEPED) e conta com a colaboração de secretarias estaduais e municipais, agências de fomento, espaços científico-culturais, instituições de ensino e pesquisa, sociedades científicas, escolas, órgãos governamentais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil. A SNCT tem o objetivo de aproximar a Ciência e Tecnologia da população, promovendo eventos que congregam centenas de instituições a fim de realizarem atividades de divulgação científica em todo o País. A ideia é criar uma linguagem acessível à população, por meios inovadores que estimulem a curiosidade e motivem a população a discutir as implicações sociais da Ciência, além de aprofundarem seus conhecimentos sobre o tema.

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030 - ONU

Em média – e levando em consideração o tamanho das populações – a desigualdade de renda aumentou em 11% em países em desenvolvimento entre 1990 e 2010.
Uma maioria significativa de famílias – mais de 75% – estão vivendo em sociedades onde a renda é pior distribuída do que na década de 1990.
Crianças que fazem parte da camada de 20% mais pobres da população têm três vezes mais chances de morrer antes de completar seus cinco anos do que crianças mais ricas.
A proteção social foi significativamente ampliada globalmente. No entanto, pessoas com algum tipo de deficiência têm cinco vezes mais chances do que a média de ter despesas catastróficas com saúde.
Apesar do declínio na mortalidade materna na maioria dos países desenvolvidos, mulheres na área rural são três mais suscetíveis à morte no parto do que mulheres que vivem nos centros urbanos.

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Conferência de Abertura

Daniel Balaban

Diretor e Representante nas Nações Unidas

Programa Mundial de Alimentos

Daniel Balaban é Economista, MBA em Finanças, Especialista em Orçamento Público e Mestre em Relações Internacionais. Desde agosto de 2011, ele é o diretor do Centro de Excelência do Programa Mundial de Alimentos contra a Fome. O Centro foi lançado em conjunto pelo Programa Mundial de Alimentos e pelo governo do Brasil em 2011 como uma potência de soluções para a derrota da fome e da desnutrição. Uma ponte Sul-Sul para a segurança alimentar, o Centro baseia-se na experiência brasileira para compartilhar conhecimento e inovações políticas entre os países em desenvolvimento. Focada principalmente em ligar os sistemas de alimentação escolar à agricultura local, fornece assistência técnica aos governos nacionais para projetar, melhorar, expandir e, eventualmente, administrar seus próprios programas de alimentação escolar.

No Brasil, Balaban atuou por mais de dez anos nas áreas de finanças e planejamento em empresas de consultoria de negócios e fundações de instalações de bem-estar. Em 1994, ele se tornou Analista Financeiro do Ministério da Fazenda do Brasil, tendo atuado como Assessor Econômico do Secretário do Tesouro e Coordenador Nacional de Estudos Econômicos da Secretaria do Tesouro Nacional. Em 2003 atuou como Assessor Especial do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República do Brasil.

De março de 2006 a agosto de 2011, foi Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, responsável, entre outras ações, pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar, que alimenta mais de 47 milhões de estudantes em todo o país. Atuou na criação da Lei de Alimentação Escolar Brasileira que determina que pelo menos 30% dos alimentos comprados devem vir da pequena agricultura familiar.

Daniel Balaban preside a rede de alimentação escolar da América Latina. Ele é membro da diretoria da Global Child Nutrition Foundation e membro dos Conselhos da Agenda Global do Fórum Econômico Mundial. Balaban tem sido fundamental no apoio à cooperação e parceria sul-sul em colaboração com o Programa Mundial de Alimentos para levar apoio a governos nacionais em vários países da América Latina, África e Ásia.

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